Compõe
as estrelas num anfiteatro de luz e cor.
De
passos brancos e manto escorreito vejo divinal
a
imagem de um homem eterno que afasta a dor.
Abre
os braços rotos e abertos de maltrapilhos
e
estende a sua mão pobre pelo firmamento,
implorando
paz, união e amor aos seus filhos
em
tempos de ódio, rancor e sofrimento.
Cambaleia,
apoiando-se num cajado fino e forte.
Espalha
palavras de fé, de entrega e de esperança,
mas
o seu desígnio confiante não aguarda boa sorte.
É
a mão de um pobre que no horizonte se lança
e
que nos dá coragem para seguir um norte,
enchendo-nos
os olhos descrentes de bonança.
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