
Tenho uma mãe, que me trouxe ao mundo, que me mimou e educou, mas ainda agora, dei comigo a refletir, não só sobre o papel exemplar e guerreiro da minha mãe, mas no papel de muitas que tive, ao longo da vida. Cheguei à conclusão que tive imensas mães em momentos fulcrais ou difíceis. Algumas nem eram muito mais velhas do que eu, mas foram quase minhas mães.
Sinceramente, apetece-me dividir esta reflexão convosco, meus leitores!
Foi também minha mãe, a D. Mimi, uma senhora de idade, que vivia perto de mim e que era como uma ama, com quem aprendi imenso em criança. Foi minha mãe, a minha própria irmã, que me fez ver o mundo em jovem, aprender a aceitar-me como era e a gostar de mim. Também tive muitas mães amigas de escola, que me davam nas orelhas, quando me viam triste, encostada aos cantos. Tive uma mãe em Coimbra, a D. Natália, que me acolheu nos tempos de estudante e que deu carinho e atenção, como se eu fosse verdadeiramente sua filha. Foi minha mãe a minha madrinha, que me deu orientações sobre que caminho tomar, bases para a minha formação. Tive várias mães colegas de profissão que me ajudaram a fazer-me adulta. Tive ainda uma mãe ou duas mães freirinhas, num convento na Batalha, num momento complicado da minha vida familiar, e em plena crise financeira, que me deram a mão a mim e aos meus.
Bem, tive algumas mães que tiveram uma função de me educar e de me formar e me transformaram na pessoa que hoje sou, e "mães", que foram autênticas madrastas.
Umas, ainda estão presentes na minha vida, outras infelizmente já partiram.
À minha mãe eu desejo um feliz e saudável dia, às outras agradeço o terem feito parte da minha vida, porque pelo bem ou pelo mal, foram uma boa aprendizagem!
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