Quando um livro é apresentado ao público, depreende-se que deverá ser distribuído para que se torne acessível ao mesmo. Um livro deverá começar a ser comercializado, com um marketing razoável, de modo a chegar ao público e, eventualmente, lutar pelo seu sucesso.
Obviamente que a editora e o autor têm todo um trabalho conjunto de divulgação, com diversas sessões e apresentações dinâmicas nas semanas ou meses seguintes para promover esse livro.
O autor, por muito empenho e iniciativa que tenha, na ausência desse feedback da parte da editora, sem ter livros disponíveis para realizar sessões de autógrafos e outras ações, nunca conseguirá dar a conhecer esse livro, nem sequer vendê-lo. Daí que, existir uma interação estreita entre o autor e a editora, é muito importante, porque quando falta essa comunicação, essa divulgação, perde-se o impacto do livro por completo.
Mesmo que o autor promova o seu livro, o indique aos leitores que conhece, essa promoção não tem o mesmo efeito prático do que ter o livro disponível num espaço comercial ou numa livraria onde possa efetuar uma sessão de autógrafos.
Tornar-se visível, pelos meios que tiver ao seu acesso e alcance, é fundamental logo após o lançamento e a apresentação, é prioritário, para não deixar morrer o livro logo à partida. Realizar ações consecutivas torna-se imprescindível para passar palavra, para se tornar conhecido no meio editorial. As redes sociais, os blogues, as entrevistas para blogues literários, os vídeos num canal de Youtube, poderão ser instrumentos dessa visibilidade.
Todos temos a certeza que este meio é cada vez mais competitivo, que, em cada dia, surgem centenas de novos autores, uns com qualidade, outros não, uns bem apoiados, outros não, uns de editoras de peso, outros em autopublicação. Essas caras novas poderão ter algum impacto, independentemente da editora pela qual publicam, desde que, a tenham na sua sombra, que lute ao lado deles e que não tenha somente interesses economicistas, de editar um livro, para ser só mais um e o usar para se tornar também visível.
Mas os leitores, na maior parte dos casos, são indiferentes a tudo isto. Os leitores procuram os livros em diferentes espaços comerciais e, se não os encontram, desistem deles. Sim, é verdade! Os livros podem até estar disponíveis em vários sites relevantes, mas os leitores pretendem tocar os livros, pela capa, pelo nome do autor, ou o título de impacto, ler a sinopse, ler o prefácio e folheá-los. Comprá-los online, só porque têm uma boa crítica, poderá ser aceite pelas camada mais jovens que aderem e lidam muito bem com a Internet e confiam nela.
Assim o interesse dos leitores será, com os seus próprios olhos, poder escolher o seu livro.
As editoras deviam preocupar-se com isto para vender, mesmo que distribuir lhe fique mais dispendioso. Apostar no interesse dos leitores, a cem por cento, é a garantia de que poderão continuar a editar livros, porque afinal se não forem apostar no interesse dos leitores, correm o risco de apenas editarem e venderem para a sessão de apresentação.
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